Visitas

Lisboa Boémia

Cafés, teatros e cinemas foram espaços de debate e circulação de ideias progressistas ao longo da primeira do século XX. Frequentados por elites (intelectuais, artísticas, económicas), estes locais são testemunho de mudanças que afectaram não só Lisboa mas todo o país. Ao longo desta visita vamos revisitar um país em mudança a partir de vivências, práticas e contextos da vida boémia nacional. (este percurso inclui uma visita ao Teatro Nacional de S. Carlos).

Investigador Responsável: Pedro Fidalgo
Duração: 3 horas

Lisboa Revolucionária

Percorrendo as ruas da cidade de Lisboa é possível viajar no tempo, conhecendo alguns dos principais movimentos revolucionários do século XX português. Dos jardins, aos miradouros, passando pela toponímia vários são os espaços que evocam momentos de ruptura e de continuidade do nosso passado recente. Vamos percorrer algumas destas “marcas” revolucionárias e do seu legado até aos dias de hoje.

Investigador Responsável: Alice Samara e Raquel Varela
Duração: 3 horas

A Cidade e as Guerras

A participação de Portugal na Iª Guerra Mundial e a política de neutralidade portuguesa na IIª Guerra Mundial são o mote para conhecer a evolução do país na primeira metade do século XX. Ao longo das ruas da cidade de Lisboa vamos percorrer espaços, relembrar personalidades, falar das relações estratégicas de Portugal com o resto do mundo e perceber o impacto da guerra na vida das pessoas e do país. (este percurso inclui uma visita à Assembleia da República)

Investigadores Responsáveis: Ana Paula Pires e Margarida Portela
Duração: 3 horas
Obsv: inclui entrada na Assembleia da República

Lisboa e as Águas

100 anos após a publicação de uma das leis mais importantes sobre a gestão das águas (1919) vamos conhecer políticas, espaços e personalidades essenciais para o abastecimento à cidade de Lisboa. A partir do Reservatório da Mãe d’ Água das Amoreiras vamos percorrer as ruas da cidade de Lisboa ao encontro do seu património hídrico.  (este percurso inclui uma visita ao museu da Água).

Investigador Responsável: Bárbara Bruno
Duração: 3 horas

As Avenidas Novas: expansão urbana e grandes equipamentos públicos. 

No início do século XX, Lisboa apresentava uma malha ainda muito ligada à margem ribeirinha, com rasgos de modernidade após a abertura da Avenida da Liberdade (na década de 1870) e uma nova expansão para Norte, num continuado plano das Avenidas Novas, estruturado pela Repartição Técnica da Câmara Municipal de Lisboa, sob a chefia do engenheiro Ressano Garcia e assessorado pelo engenheiro António Maria de Avelar e pelo arquiteto José Luís Monteiro.
Entre contrastes, de uma população menos privilegiada, condenada à insalubridade dos bairros sobrelotados de Alfama e Mouraria ou em vilas operárias estruturadas, surgem nas Avenidas Novas, os palacetes, prédios de rendimento que atraem freguesias endinheiradas, sendo de realçar as encomendas a arquitetos, que viriam a alcançar o Prémio Valmor, dada a extrema qualidade e reconhecimento dos projetos. No âmbito deste pioneirismo, encontram-se duas obras de referência projetadas pelo arquiteto Ventura Terra, nomeadamente: Liceu Camões (1907), que viria a tornar-se num projeto modelar para as sequentes construções de liceus, e Maternidade Dr. Alfredo da Costa (1917), construída num quarteirão destinado à Igreja Monumento da Imaculada Conceição, que não chegou a concretizar-se, sendo o terreno afeto à Maternidade de Lisboa, que se tornaria matriz desta nova tipologia de equipamentos. Estes projetos marcam a nova estruturação da expansão urbana da cidade, qualificada pela inovadora arquitetura, assente no prestígio programático, projetual e construtivo, lançada numa sociedade que, apesar dos extensos problemas sociais, pugnava pelo desenvolvimento da Lisboa republicana moderna e vanguardista.

Investigador responsável: Helena Gonçalves Pinto
Duração: 3 horas
Obsv: inclui entrada na Maternidade Alfredo da Costa

Uma viagem cientifica à Tapada do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa

Criado formalmente em 1911, e com instalações inauguradas em 1917, o Instituto Superior de Agronomia (ISA) tem a responsabilidade de levar a Ciência à agricultura portuguesa através da formação de engenheiros agrónomos, uma especialidade importada no sistema educativo nacional na década de 1850. 
Atualmente o ISA tem cerca de 1500 alunos nos 3 ciclos de ensino e um corpo docente com mais de 140 professores. Grandes figuras intelectuais passaram pelas suas aulas, como Joaquim Vieira Natividade, Amílcar Cabral ou Gonçalo Ribeiro Telles. 
Desde 1917 localizado na Tapada da Ajuda de Lisboa, uma antiga herdade da Casa Real, conta com mais de 100 hectares de espaços verdes e de produção agrária e animal. É também um dos jardins históricos mais importantes da cidade que conserva locais cativantes como o Anfiteatro de Pedra (projeto de Caldeira Cabral), o Miradouro, o Jardim da Parada, o Observatório Astronómico de Lisboa, o Pavilhão de Exposições, o Posto Apícola (desenhado pelo arquiteto Jorge Segurado). Todos estes pontos serão visitados no passeio de dia 21 de Outubro.

Investigador Responsável: Ignacio Pereda

Duração: 2 horas