Fundos Comunitários em Portugal | Café Europa

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A investigadora Alice Cunha esteve na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, no dia 11 de maio de 2016, para discutir com os alunos desta escola acerca dos Fundos Comunitários em Portugal.

Os participantes debateram as questões lançadas pela investigadora Alice Cunha, em grupos, elegendo um porta-voz que apresentou as conclusões e sugestões a todos.

O tema suscitou interesse sobretudo no que toca ao financiamento de projetos locais, à agricultura e educação.

As questões em debate partiram de ideias centrais, sobre as quais os alunos tomaram posições, discutindo com os colegas acerca das mesmas:

Primeira questão:

O atual ciclo do Portugal 2020 é apenas o quinto capítulo de três décadas de fundos europeus no país. Os investimentos patrocinados pela União Europeia já ultrapassam 10 mil euros por português, mas 91% dos cidadãos não sabem indicar um único projeto que tenha melhorado as suas vidas desde a adesão à CEE.

Joana Nunes Mateus, in “Ninguém sabe dos fundos europeus”, revista Exame [edição online; consultado a 10/12/2015]

Alguns exemplos de questões para refletir:

– enquanto cidadão, conheço o nome de algum fundo comunitário ou de algum projeto que tenha beneficiado desses apoios?

– os fundos comunitários têm sido positivos para o desenvolvimento económico e social do país e da sociedade portuguesa?

– os fundos comunitários têm sido bem aproveitados?

– onde e como gostaria que os fundos europeus fossem aplicados?

Segunda questão:

Até pode parecer a ideia mais simpática, generosa e democrática mas, como a longa história dos fundos europeus já se encarregou de provar à economia portuguesa, não é a repartir o dinheiro de Bruxelas por dezenas de milhares de pequenos projetos empresariais que o país se consegue desenvolver.

Joana Nunes Mateus, in “Não dividam os novos fundos europeus por tantas empresas”, Expresso, 16 de dezembro de 2015­